Adriano Moreira, de 34 anos, sentou no banco dos réus nesta terça-feira (10) em Guarapuava. Ele foi a julgamento sob acusação do crime de feminicídio em que foi vítima sua esposa, Carol Baroni, de 25 anos. O crime ocorreu no dia 18 de novembro de 2019, na comunidade de Cachoeira, interior de Candói. Adriano matou a companheira a facadas. O crime foi presenciado pelo filho do casal, de apenas 8 anos. Após o assassinato, Adriano fugiu e se apresentou posteriormente à Polícia Civil de Guarapuava.
A sessão de julgamento foi presidida pela Juíza Susan Nataly Dayse Perez da Silva, tendo na acusação o promotor Claudio Cortesia. A defesa do réu ficou a cargo do advogado Miklael Jhônatas Bento Alves, que alegou que o crime teria sido motivado por uma série de provocações por parte da vítima.
Em seu depoimento, que teve quase duas horas de duração, Adriano Moreira confessou crime. Perante o corpo de sentença, alegou ter perdido a cabeça, desferindo as facadas. Ao todo segundo pericia, foram nove facadas, as quais algumas atingiram os rins e o pulmão da vítima.
Diante das evidências apresentadas, o conselho de sentença optou pela condenação de Adriano, que recebeu uma pena de 19 anos, 9 meses e 18 dias de reclusão, em regime fechado. A pena deve ser cumprida na PIG (Penitenciária Industrial de Guarapuava), local onde Adriano já estava preso aguardando o julgamento. Familiares de Carol, que acompanharam o júri, alegam que ela não será trazida de volta, mas a justiça foi feita. Uma irmã disse em entrevista à imprensa de Guarapuava que a família está aliviada.
(Fonte: Evandro Arturzi/Extra FM)